06 set

A floresta no nosso dia a dia

Tropicais, temperadas ou boreais, as florestas são essenciais para a manutenção do planeta: ajudam a regular o clima, auxiliam na proteção de rios, evitam a erosão do solo e são habitat de milhões de espécies.

Longe dos grandes centros, uma parcela da população – cerca de 1 bilhão de pessoas, de acordo com os dados da FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – depende diretamente das florestas para o fornecimento de alimento e, até mesmo, abrigo. No entanto, o cotidiano na vida urbana também é impactado pela natureza.

São as grandes áreas de conservação de Mata Atlântica no entorno da cidade de São Paulo – como o Parque Estadual da Serra do Mar, a Serra da Cantareira e a Mata de Parelheiros –, por exemplo, que auxiliam na preservação de bacias hidrográficas que abastecem a região, diminuem a sensação térmica e purificam o ar.

Uma pesquisa apontou, inclusive, a relação de áreas verdes da capital paulista com a saúde mental, a diminuição nos problemas cardíacos e, até mesmo, a redução de casos de câncer de pulmão. Melhorar a qualidade de vida em grandes centros é possível se protegermos essas reservas e aumentarmos a sua cobertura.

Já a Amazônia, maior floresta tropical do mundo, é responsável por regular o clima, tanto regional quanto global, e por armazenar cerca de 17% de todo o carbono que é retido pela vegetação no planeta. Por meio dos “rios voadores”, ela distribui umidade e chuva para parte do território brasileiro e de outros países da América do Sul.

Um estudo publicado pela Nature apontou que a derrubada da floresta amazônica reduziria o volume de chuvas a tal ponto que afetaria o abastecimento de água e, consequentemente, prejudicaria a produção de alimentos, causando prejuízo de milhões para o agronegócio.

Além do impacto direto na economia e na agricultura, muitos dos medicamentos utilizados por nós também dependem da saúde das matas: as bases de alguns remédios são plantas e insetos, sabia?

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