23.11.2017

Ecofuturo e RGE inauguram Biblioteca Comunitária em Nova Hartz

A Rio Grande Energia (RGE), empresa do grupo CPFL Energia, e o Instituto Ecofuturo, organização criada e mantida pela Suzano Papel e Celulose, inauguram no próximo sábado, 25, às 19h, a Biblioteca Comunitária Mário Quintana, na Praça Nascente do Vale, centro de Nova Hartz. A implantação do novo espaço cultural foi realizada pelo Instituto Ecofuturo, com investimento da RGE e apoio da Prefeitura.

“Acreditamos que são ações como essa, com articulação intersetorial, envolvimento da comunidade e investimento em educação, que levam a grandes transformações sociais. O projeto Biblioteca Comunitária Ecofuturo busca atender aos interesses das comunidades locais e oferecer literatura de qualidade a todos, contribuindo para a democratização do acesso ao livro e promoção de leitura. Comprovamos que o desenvolvimento dessa competência é fundamental para assegurar o acesso ao conhecimento e a formação de cidadãos mais conscientes”, afirma Marcela Porto, superintendente do Instituto Ecofuturo.

De acordo com a Consultora de Negócios da RGE, Polyanna Souza da Cunha, a implantação da biblioteca deixará gravada na história do município o compromisso da RGE com a comunidade de Nova Hartz. “Nossa missão não é apenas garantir o fornecimento de energia elétrica de qualidade a Nova Hartz. Nos preocupamos com os aspectos humanos e culturais da cidade. É um dos nossos princípios agregar valor às comunidades onde estamos inseridos e, com esse investimento, acredito que estamos contribuindo para isso”, assinala.

“Esta ação vai ao encontro do objetivo da CPFL Energia e do Instituto CPFL de estimular e fortalecer o protagonismo das lideranças locais, com o apoio à gestão municipal. Queremos não apenas implantar uma biblioteca, mas uma rede de bibliotecas integradas a ações de incentivo à leitura. Além de Nova Hartz, queremos, em 2018, ampliar essa rede de pontos de leitura também para outros estados”, diz Mário Mazzilli, diretor-superintendente do Instituto CPFL.

A inauguração marcará também a abertura da Feira do Livro da cidade e o Instituto CPFL promoverá, em seguida, uma apresentação da Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul, que interpreta grandes sucessos do regionalismo e é formada por estudantes da rede pública de ensino.

O escritor e poeta gaúcho Mario Quintana foi o homenageado escolhido pela comunidade para dar nome à biblioteca, que deve atender cerca de cinco mil leitores por ano e conta com um acervo de 1.000 livros novos de literatura, sendo 70% selecionados por especialistas da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), executora técnica do projeto, e o restante pela comunidade, além de mobiliários novos e equipamentos eletrônicos disponíveis para o público, como televisão, Blu-ray e computador.

O espaço, com 100 m², é divido em três ambientes: recepção, sala de leitura para adultos e outra para crianças. Algumas modificações foram realizadas no prédio, como a construção uma de rampa de acesso para pessoas com deficiência.

O local já abrigou a Biblioteca Pública da cidade que, em 2018, deverá ser integrada à Biblioteca Comunitária, trazendo seu acervo de 6 mil títulos. Após inaugurada, a responsabilidade pelo funcionamento e manutenção do espaço é assumida pelo Poder Público Municipal, que assinou um Termo de Parceria com o Instituto.

A biblioteca contará com dois funcionários, ambos moradores da cidade, que participaram de cursos de formação na área, oferecidos gratuitamente pelo Ecofuturo e RGE durante o processo de implantação. Cerca de 30 pessoas, entre educadores, professores e pessoas da comunidade, receberam formações em Auxiliar de Biblioteca e Promoção de Leitura, além de participar de uma oficina sobre Educação Socioambiental.

O projeto, realizado pelo Instituto Ecofuturo, com investimento de R$ 1,7 milhão da RGE e CPFL Energia, teve início em 2016, e envolve a implantação de outras quatro bibliotecas comunitárias, sendo uma em Igrejinha (RS) e três no interior de São Paulo. A parceria faz parte da estratégia do Grupo CPFL para o uso dos recursos do subcrédito social, uma linha de crédito concedida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), quando uma empresa contrata um financiamento para a realização de investimentos. Com este crédito, a companhia tem buscado apoiar negócios de impacto e políticas públicas que promovam a melhoria dos indicadores sociais de suas comunidades.