31 jan

Entenda melhor o que são e o papel das RPPNs

Em 31 de janeiro é comemorado o Dia Nacional das RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), mas você sabe o que são essas unidades de conservação?

 As RPPNs são áreas naturais de proteção particulares, criadas voluntariamente pelo proprietário (que pode ser uma pessoa física, empresa ou mesmo o poder público) e com caráter perpétuo. Ou seja, mesmo que o território seja vendido, a preservação da natureza no local permanece protegida por lei.

 Somente no estado de São Paulo, hoje existem 95 unidades que somam mais de 21 mil hectares, de acordo com a FREPESP (Federação das Reservas Ecológicas Particulares do Estado de São Paulo). No país todo, segundo o ICMBio, são 1.300 reservas, que totalizam 750 mil hectares nos diferentes biomas brasileiros.

 O Ecofuturo e a Suzano criaram, no Parque das Neblinas, a RPPN Ecofuturo, formada por 518 hectares de Mata Atlântica bem preservada e oficializada em 2009. Assim, as organizações oferecem formal contribuição ao Sistema Estadual de Unidades de Conservação, em especial no contexto da Mata Atlântica da Serra do Mar. O Instituto também é um dos associados da FREPESP, organização que representa os proprietários que decidiram, voluntariamente, conservar parte de sua terra, e desenvolve, em parceria com a Federação, ações para contribuir com o fortalecimento da iniciativa.

 “Considerável parte dos remanescentes de vegetação nativa de São Paulo estão presentes em propriedades particulares, fazendo com que a criação e a manutenção de regiões protegidas sejam importantes instrumentos para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica”, comenta Paulo Groke, diretor do Ecofuturo.

 Quem pode solicitar a criação de uma RPPN?

Qualquer pessoa física ou empresa pode ter a iniciativa de criar uma RPPN, mas ela será oficializada apenas se possuir características que justifiquem torná-la uma unidade de conservação, como, por exemplo, recursos hídricos, matas e belezas naturais.

 Quais os benefícios?

A criação de RPPNs auxilia na expansão de territórios conservados e a perpetuidade garante que a decisão permanecerá independente do administrador da propriedade. O local também ganha a possibilidade de ter o desenvolvimento de atividades como educação ambiental, pesquisas e ecoturismo. Para o meio ambiente é fundamental: mais proteção a florestas, rios e nascentes, e à biodiversidade.

Quer saber mais? No site da FREPESP http://frepesp.org.br/ você encontra outras informações sobre as RPPNs paulistas e unidades de conservação particulares.

Comentários

  1. Estão de parabéns sö assim preservaremos a Mata Atlântica ,sou Gestor Ambienta , tec seg do trab e Bombeiro civil…l…..mas não estou na Área……gostaria de trabalhar na recuperação da mata ciliar…que Deus abençoe vcs sempre…

  2. Natureza, nosso bem maior e que falta consciência aos nossos governantes para cuidar melhor do nossa ?

    1. Carlos, plantamos o cuidado buscando ser melhores a cada dia em tudo que fazemos. É bom saber que temos pessoas como você apoiando nosso trabalho. Abraços!

    1. Olá, Rejane! Ficamos felizes que tenha gostado. Não deixe de nos acompanhar para não perder nenhuma novidade. Grande abraço!

Deixe uma resposta para Ladimir Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Deixe seu comentário