08 jan

Livros para passear

Que as férias dão aquela arejada nas ideias, nas relações, nos afetos e nas nossas formas de experimentar o mundo vocês já perceberam e nem é preciso falar. E que os livros também exercem essa função e que, portanto, são compatíveis com as férias e com qualquer momento da vida, já falamos em outros posts deste blog. Mas, tomados por essa dinâmica gostosa, uma hora a gente descobre que já leu tudo o que tinha na mala e que quase todos os livros que tem em casa também já foram devorados. Com sede de novas leituras, mas segurando firme para não gastar muito nessa época do ano em que a gente mais gasta, de repente constatamos: quem disse que novas leituras são sinônimos de livros novos? Bora trocar!
 
“Trocar” pode significar tanto trocar mesmo quanto emprestar: eu leio o seu, você lê o meu… O importante é fazer com que a leitura circule. Se estamos viajando, podemos voltar para casa plenos de livros novos, seja na cabeça, no coração ou na mala – e deixaremos para trás pessoas plenas da mesma experiência: plenas de encontros.
 
Passear em sebos também é uma boa ideia. Um colega aqui do Ecofuturo acaba de encontrar uma raridade de um escritor chileno em um sebo de uma cidade do Paraná. E o tesouro saiu por apenas um real!
 
Como os livros são objetos de relacionamento, trocá-los, retê-los por um instante, namorá-los, passá-los adiante, são movimentos da própria relação. Então, não precisa (não precisa mesmo) ser nada sistemático. Estar aberto para os encontros é o essencial. Livros gostam mesmo é de ir a passeio.
 
Tem gente que se encontra em Aracaju: http://migre.me/cJxKb
 
Tem gente se encontrando em Maceió: http://migre.me/cJxGo
 
Tem gente que ainda nem sabe, mas não vê a hora de encontrar você!
 
 
Equipe responsável: Instituto Ecofuturo
 
Texto: Reni Adriano
 
 
 

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