22 fev

Oficina fotográfica no Parque das Neblinas

Quando teve a ideia de conectar as pessoas à natureza, a fotógrafa Eliza Carneiro, colaboradora da National Greographic Brasil Online, tinha também a certeza de que a arte seria um dos melhores caminhos. Iniciou, então, um trabalho usando câmeras digitais compactas e, com o passar do tempo e a chegada dos smartphones e tablets, percebeu que as possibilidades de interação com espaços naturais poderiam ser ainda maiores e mais acessíveis com esses aparelhos.

Foi assim que surgiu a “Oficina Fotográfica com Celular – Despertando Olhares em Meio à Natureza”, onde a também bióloga e arte educadora ensina técnicas de fotografia ao ar livre. Em parceria com o Ecofuturo, o workshop foi promovido no dia 18 de fevereiro, no Parque das Neblinas, reserva ambiental de uso sustentável da Suzano Papel e Celulose, gerida pelo Instituto.

“A ideia da oficina é justamente aproximar as pessoas da natureza, fazê-las olhar tudo mais de perto, como parte daquele ambiente. Reparar nos detalhes, nas cores, nos sons e em todas as possibilidades de imagens e lembranças que essa interação pode nos proporcionar”, explica Eliza.

Entre ensinamentos práticos e teóricos, os participantes puderam ter contato direto com a Mata Atlântica, conhecer parte de sua biodiversidade e registrar cada momento pelas lentes do celular. “Formamos um grupo maravilhoso, com todos dispostos a vivenciar e respeitar esse pedaço de floresta que temos no Parque das Neblinas”, comenta.

Antes de iniciarem as atividades, foi servido um café da manhã com receitas desenvolvidas com ingredientes nativos da Mata Atlântica, como cambuci e frutos da palmeira juçara, no qual todos puderam conversar e saber um pouco mais sobre os programas de educação socioambiental e conservação desenvolvidos no Parque.

Em seguida, Eliza deu uma breve aula teórica com fundamentos básicos da fotografia. Após a aula, todo o grupo pode praticar as técnicas e dicas durante uma caminhada pelas trilhas da reserva e uma visita à cachoeira, onde aproveitaram a luz natural e a beleza das flores, árvores e plantas.

“A experiência foi uma troca entre os participantes e a natureza. Todos absorveram muito bem o conteúdo e fizeram ótimos experimentos, usando ângulos diferentes e explorando pontos de vista diversos. Sem dúvida, foi uma oportunidade enriquecedora”, finaliza.

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