19.02.2018

Ecofuturo, em parceria com Instituto CPFL, inaugura Biblioteca Comunitária em Bebedouro

A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, por meio do Instituto CPFL, e o Instituto Ecofuturo, organização mantida pela Suzano, inauguram no dia 20 de fevereiro, às 19h, a Biblioteca Comunitária na EMEB Prof. João Pereira Pinho, localizada no Jardim Tropical, segundo maior bairro de Bebedouro (SP). A cerimônia de inauguração será aberta à comunidade e contará com exposições culturais e lançamento de livros dos estudantes, e apresentação musical do grupo Bate Lata.

A iniciativa faz parte da linha de subcrédito social do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo é apoiar e fortalecer políticas públicas de leitura e de biblioteca, democratizar o acesso aos livros e promover a formação de leitores. A Prefeitura de Bebedouro também apoiou a implantação e foi responsável por ceder e reformar o local, além de assumir a manutenção do espaço e a contratação dos dois funcionários que atuarão na biblioteca.

Atualmente, a EMEB Prof. João Pereira Pinho atende mais de 400 alunos do Ensino Fundamental I, da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e de Oficinas Curriculares, funcionando nos três turnos (manhã, tarde e noite). A nova biblioteca fica instalada em um prédio anexo à escola e complementa o acervo já existente do colégio, com 1.000 livros novos de literatura, sendo 70% selecionados por especialistas da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), executora técnica do projeto, e 30% escolhidos pela comunidade. Para esse projeto, também foram entregues mobiliários novos e equipamentos eletrônicos, como televisão, Blu-ray e computadores, disponíveis para utilização do público.

Além de atender os estudantes e educadores da escola em todos os períodos, a biblioteca é aberta também aos moradores da comunidade, tendo potencial para receber cerca de cinco mil pessoas que residem nos seis bairros vizinhos, incluindo três colégios, com 800 crianças do ensino infantil. Antes, o único acesso da comunidade era a uma biblioteca localizada no centro da cidade. Com mais de 100m², o espaço da nova biblioteca está dividido entre uma recepção, sala de leitura adulto e sala de leitura infantil, com rampa de acesso para pessoas com deficiência física e banheiro acessível.

Desde o início do projeto, no segundo semestre de 2016, a comunidade foi envolvida em todas as etapas para garantir que a biblioteca atendesse às necessidades da região e representasse a identidade local. Reforçando esse vínculo, a nova biblioteca leva o nome de Carmem Aparecida Pedrosa, homenagem à professora que atuou em diversas escolas do município, além da EMEB Prof. João Pereira Pinho. Sempre muito estimada por alunos e colegas, Carminha, como era conhecida pela comunidade, contribuiu para a elevação do nível de qualidade da educação pública na cidade e teve importante papel na promoção da leitura.

“Esta iniciativa vai ao encontro do objetivo da CPFL Energia e do Instituto CPFL de estimular e fortalecer o protagonismo das lideranças locais, apoiando o aprimoramento de políticas públicas. Queremos não apenas criar uma biblioteca, mas uma rede de bibliotecas integradas a ações de incentivo à leitura. Queremos, até o fim do ano, ampliar essa rede de pontos de leitura e estímulo a leitura para outros estados”, diz Mário Mazzilli, diretor-superintendente do Instituto CPFL.

Para Marcela Porto, superintendente do Instituto Ecofuturo, o projeto Biblioteca Comunitária Ecofuturo busca atender aos interesses das comunidades locais e oferecer literatura de qualidade a todos. Além disso, estudos comprovaram que alunos de escolas que possuem bibliotecas apresentam um desempenho melhor e a taxa de evasão escolar é inferior quando comparada à de escolas sem bibliotecas. “Com esta inauguração, alcançamos a marca de 110 bibliotecas. Sempre acreditamos na importância da leitura para o desenvolvimento das crianças e sabemos o quanto é necessário que elas tenham acesso aos livros e que a prática da leitura seja incentivada – nesse sentido, pais e educadores têm papel principal. Comprovamos também que, quando instalada em escolas e aberta à comunidade, a biblioteca contribui ainda para um maior envolvimento e participação da família na vida escolar dos filhos”, afirma.

Durante a realização do projeto, 36 pessoas entre educadores, professores e moradores da região participaram de uma oficina sobre Educação Socioambiental e de cursos de formação sobre Promoção de Leitura e Gestão de Biblioteca, oferecidos gratuitamente. Dos participantes, um foi selecionado para trabalhar no espaço junto com a atual funcionária da biblioteca escolar.

O investimento do Grupo CPFL Energia no projeto é de R$ 1,7 milhão, incluindo a implantação de outras quatro bibliotecas: em Marília e Campinas, no interior de São Paulo, e outras duas no Rio Grande do Sul.

Coordenada pelo Instituto CPFL, plataforma de investimento social privado do Grupo CPFL e responsável pelo renomado Café Filosófico CPFL, a iniciativa é parte de um amplo programa de alcance nacional que tem como missão integrar os programas culturais, esportivos e as ações sociais do Grupo CPFL em uma única rede de atuação. O ano de 2018, quando o Instituto CPFL completa 15 anos, representa um marco da expansão desta rede, com iniciativas em mais de 120 municípios de seis estados, alcançando um público presencial estimado de 60 mil pessoas. Com iniciativas como essa, a CPFL Energia contribui para o aperfeiçoamento de políticas públicas e o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua.